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Você corre contra o tempo para dar tempo de tudo?

  • Foto do escritor: Gisele Fortes
    Gisele Fortes
  • 11 de abr.
  • 2 min de leitura
Ah, o tempo. Misterioso, escorregadio e tão difícil de domar. Quantas vezes já não desejamos que ele andasse mais devagar, só para que conseguíssemos dar conta das milhares de atividades diárias? E, do mesmo modo, o quanto já desejamos que ele passasse depressa, simplesmente para acabar com a agonia infindável da espera?
E, do mesmo modo, o quanto já desejamos que ele passasse depressa, simplesmente para acabar com a agonia infindável da espera? O tempo é fonte de inspiração e são muitos os artistas que já escreveram sobre ele. A grande questão é: como, realmente, lidar com o tempo?

Eu aprendi que, para administrarmos as atividades que se sobrepõem em nossa vida corrida, precisamos, em primeiro lugar, saber elencar quais são as nossas prioridades. Por mais importante que uma lista de tarefas possa ser, uma ação sempre tem um peso maior do que a outra: o essencial é saber organizá-las em uma ordem correta de relevância.

Li uma dica muito bacana no blog “We do logos”: a divisão das atividades ou rotinas nas categorias urgente, importante e circunstancial.

·     Urgente - é alguma tarefa ou planejamento que tem um tempo muito curto ou já esgotado. O urgente é algo que já era para ter sido feito. Não pode ser deixado para depois. As urgências não podem ser previstas, acontecem espontaneamente e de última hora.
·     Importante - são todas as atividades que você faz e que são significativas na sua vida. É o caminho da certeza. Existe um tempo para ser feito. Sempre tem uma data estipulada e pode ser feito com calma.
·     Circunstancial - são todas as tarefas desnecessárias, que não trazem resultados, apenas frustrações.

Outro toque interessante do artigo é que trabalhemos constantemente as nossas agendas para que uma tarefa importante não vire urgente, sempre evitando as circunstanciais. Dessa forma, se torna muito mais fácil equilibrar as demandas, mantendo saudáveis as vidas pessoal e profissional.

Além da priorização das tarefas, temos que ter o cuidado de sempre fazer planejamentos factíveis, programando para um dia aquilo que realmente cabe nesse intervalo de tempo. Isso sem perder de vista a tranquilidade para a execução do que foi idealizado e o indispensável descanso reparador.

Tudo em demasia é ruim, inclusive o trabalho. Mentes e corpos cansados ficam doentes e se tornam, em pouquíssimo tempo, improdutivos. Como ser criativo e assertivo se não temos energia e frescor para pensar em estratégias e vislumbrar soluções?

Na música do Legião urbana, Tempo Perdido, há um trecho muito bacana, que afirma que:

“Todos os dias quando acordo, Não tenho mais o tempo que passou, Mas tenho muito tempo, Temos todo o tempo do mundo”

E, na minha concepção, é exatamente isso. O tempo não para; não volta; não retrocede. Mas ele se renova, a cada novo minuto, em cada diferente manhã.

Então, temos que aproveitar o tempo que ainda está por vir, planejando-o com cuidado, serenidade e organização. Porque “esse compositor de destinos”, “escorre pelas mãos” se não soubermos captura-lo em sua magnitude.  

Gisele Fortes

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